Japão:Moda Lolita
A Moda Lolita
Cada’ vez mais o Brasil adota a moda de outros países, e como nosso país é bem diversificado de gostos e estilos, os brasileiros entram na onda do estilo dos outros países, e desta vez, o país é o Japão ! E o estilo que mais pegou aqui no Brasil foi o “decora” que vem da decoracão das árvores de natal, e por mais que pareca bem estranho , a moda consiste em misturar acessórios, usar as roupas sem combinar e abusar do que acha que deve, ou seja, usar o que dá vontade naquele dia. O que antes era considerado um absurdo aqui no Brasil hoje é visto como uma modo de expressão da juventude. Como os japoneses aderem muito bem ás novidades, a intencão é ser diferente e notado por todos.
Um dos maiores símbolos da moda japonesa, as lolitas, mostram a feminilidade e a delicadeza das mulheres japonesas, que passam a idéia de boneca através de um estilo meio rococó. A maquiagem e as roupas são bem escolhidas e quando usadas, parecem se encaixar perfeitamente com a personalidade de quem as veste. Sei que ás vezes soltamos um risinho com algum look super bizarro, mas, o importante é sair com a roupa que curte e ser feliz.
garotas que se parecem com bonecas ditam moda e comportamento no Japão
As meninas que gostam de se vestir como bonecas têm até uma loja que vende roupas exclusivamente para elas em Tóquio
Tóquio pode não ser uma das mecas que influencia o Ocidente, como Paris
ou Londres, mas não há como negar que é nela que se pode perceber com
mais clareza a quebra de tradições típica da juventude. Nesse contexto
de rápidas mudanças que envolve a metrópole japonesa, cabelos
descoloridos para os homens e saltos altíssimos para as mulheres já se
tornaram banais; nem mesmo as Harajuku Girls são mais novidade.
O último fenômeno identificado por lá são as garotas que se vestem de forma a parecer verdadeiras bonecas vivas. O “The New York Times”, um dos primeiros a comentar o assunto, conta que existe todo um universo dedicado exclusivamente a essas meninas. De outubro de 2009 para cá, pipocaram diversas publicações sobre o gênero, como a revista “Koakuma Ageha”, por exemplo, cujo subtítulo anuncia, numa tradução livre, “um guia de sedução e desejo para garotas bonitas que querem parecer mais graciosas”.
Esse novo grupo que atinge meninas de 16 até 23 anos se divide em dois tipos. As “Forest Girls”, também conhecidas como “Mori”, teriam surgido na cena cultural pop japonesa na última primavera caracterizando-se por serem meninas que gostam de parecer frágeis e cultivam uma aparência romântica capaz de extenuar qualquer traço de sensualidade de sua imagem ou comportamento. Já as “Ageha Girls” gostam de namorar, usam enorme quantidade de maquiagem, apliques de cabelos, cílios postiços e roupas que transformam radicalmente seu visual original. Quem assume essa espécie de “personalidade” também assume um novo comportamento inspirado, em grande parte, na maneira como as mulheres tratam os homens em clubes de entretenimento exclusivamente masculino. Elas são capazes de paquerar timidamente, rir das piadas dos outros com discrição, mas quase nunca abrem a boca para falar nada.
Capa de uma das revistas voltadas para as Ageha Girls
O
interesse em torno desse público é tão grande que até marcas de beleza
passaram a olhar especificamente para ele – aproveitando-se também do
fato de que as japonesas são conhecidas por seu horror às cirurgias
plásticas. A Kanebo, bastante conhecida por lá, desenvolveu uma máscara
para cílios capaz de deixar os fios mais longos (literalmente) ao menos
por um curto espaço de tempo; já a Shiseido resolveu investir em
produtos capazes tornar a pele o mais pálida possível, numa alusão
direta a essa moda. Com seus cabelos de um dourado fake, suas roupas cor-de-rosa profundo e um ar premeditadamente pueril, elas são – para o bem ou para o mal – novos estereótipos femininos que vêm de encontro até mesmo à imagem da gueixa, comumente associada à figura da mulher japonesa, graças à artificialidade de sua concepção. É esperar para ver se esse é um comportamento de nicho ou se, nesse caso, a moda realmente pega.
Moda Japonesa – roupa e acessórios sem marcas
(BR Press) – Deu no suplemento de moda de primavera da revista Time: a nova tendência em estilo é a roupa e acessórios sem marca. No Japão, um fértil celeiro de cultura pós-moderna, a “no logo generation” já pode ser identificada. Não é o caso de apagar totalmente aquela imagem de hordas de japoneses atrás de suas Louis Vuitton na Galeries Lafayette, em Paris. “Marcas dizem cada vez mais sobre individualidade ao invés de logos”, diz Kenji Ikeda, 33 anos, designer de bolsas que deixou a Givenchy para criar sua própria marca – sem etiqueta, diga-se –, em ascensão desde 2003.
Do Flcikr: street fashion no japão
Ninguém precisa de grandes e brilhantes logos no que está usando para ser associado a luxo e status”, acredita Jason Lee Coates, diretor da H3O, empresa de relações públicas em moda sediada em Tóquio. Usar produtos sem marca – aparente, pelo menos – e de extrema qualidade, segundo os “papas” do movimento sem logo, é o verdadeiro sinal de bom gosto e, claro, poder aquisitivo.Mas será que esta tendência “no logo” não reflete simplesmente a rebeldia contra as marcas do “establishment” chique? Afinal, a indústria da moda sem etiqueta pode ser, apesar do trocadilho, mais elegante e individualizada. No entanto, não deixa de “significar” (de signo mesmo, a unidade essencial da semiótica) uma grife em termos de opção.
Um exemplo é a caveirinha da marca Mastermind Japan, que tem entre “usuários” Tom Cruise e Justin Timberlake, e que virou ícone “sem logo” e sinônimo de uma roupa de qualidade – e ética, já que resgata e valoriza o trabalho único, artesanal, numa sociedade de consumo em escala industrial.
Pastiche
Para o estilista japonês Masaaki Homma, 37 anos, criador da Mastermind Japan e uma espécie de Alexandre Herchcovitch nipônico, todavia, o futuro da moda é o pastiche, a cópia, a produção em massa. “Chegará o dia em que não será mais possível fazer roupas de qualidade porque somente a produção industrial vai sobreviver”, diz, com ares apocalípcos.Por quê? Porque, com o advento de produtos baratos chineses invadindo o mundo, produtos com qualidade e preço altos ficarão em quinto plano. Mesmo com essa visão, Homma resolveu ir na contra-mão dessa tendência e criar uma marca cuja produção tem um link direto com o artesanato, quando no Japão a febre eram roupas da marca Uniqlo, com peças a uma média de US$ 8,00.
Era 2001quando a Mastermind Japan começou a atrair olhos de seletos compradores. A idéia de Homma era produzir roupas com tecidos e acessórios feitos por artesãos – então, tratou logo de contratar três deles, cuja produção estava no ostracismo e que agora são louvados pelo marketing do estilista. Resultado: um cashmere feito à mão da marca chega a custar US$ 2 mil. O diferencial, além da qualidade, é que sua discreta caveirinha ainda não foi copiada.
A moda japonesa ganha cada vez mais espaço na hora das compras e a preferência dos brasileiros, que se identificam e aderem ao modo japonês de se vestir. O estilo japonês que faz mais sucesso é o “decora”, que vem da decoração de árvore de natal, as pessoas se vestem sem combinar e colocam todos os acessórios que desejam de uma só vez, simplesmente usam o que gostam e saem felizes.
O que no começo foi um espanto nas ruas do Brasil, hoje já é considerado uma forma de expressar a sua juventude, como uma espécie de movimento alternativo e uma válvula de escape da sociedade regrada e cheia de imposições. Extremamente aberto a novidades, os japoneses aceitam e aderem as mudanças na moda com facilidade, a intenção é ser diferente, ser visto e notado por todos.
Um dos maiores símbolos da moda japonesa, as lolitas, mostram a feminilidade e a delicadeza das mulheres japonesas, que passam a idéia de boneca através de um estilo meio rococó. A maquiagem e as roupas são bem escolhidas e quando usadas, parecem se encaixar perfeitamente com a personalidade de quem as veste.
Essa revolução na moda japonesa surpreendeu muitos estilistas em todo o mundo, que na época estavam acostumados a encontrarem no guarda roupa dos japoneses apenas um tipo de roupa: o quimono. Essa peça, além de dar um estilo próprio para a nação, dava aos mesmos um espírito de coletivo e contribuía para a formação de uma identidade nacional. Mas, o advento da tecnologia neste país, também refletiu na maneira das pessoas se vestirem, que a partir daí começaram a preferir uma moda alinhada com a modernidade, tecnologia e experimentalismo.
A falta de medo ou vergonha em misturar cores, acessórios, estilos clássicos e extravagantes em um só figurino faz da moda japonesa um grande sucesso entre aqueles que gostam de inovar.
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